17 de junho de 2009

Encontro das Estações - Comunhão e Alegria

Gente,


Abaixo algumas respostas sobre a experiência de cada um no encontro das estações no Rio de Janeiro. Obviamente que qualquer comentário meu será apenas como quem vê por trás do véu.Como quem ouve da boca de alguém o que outros viveram.


Sobre o Délio vestido de Zorro. Sem comentários, essa foto tem que virar pôster na academia do Luis (como exemplo do que não se deve fazer. kkkkkkkkkk)


Mas é interessante notar como somos diferentes e únicos. Todos temos expectativas, percepções e ob-serva-ções diferentes dependendo do que experimentamos e como experimentamos. O Marcelo Quintela disse no encontro:
“O caminho da Graça, não é um caminho de reforma, mas um caminho de consciência".


Sim! de fato, é fato que não se pode esperar das estações que sejam um modelo de algo ou de alguém. Apenas o"caminho da graça" enquanto movimento humano-comunitário , pretende ser um oasis para apontar a água para quem tem sede deixando isso como registro para futuras gerações a fim de que não deixem de beber água e não passem mais a adorar o poço. Mas o "caminho da graça" não pode ser a água e nem pretende ser (se você tentar matar sua sede fazendo da estação a água da vida morrerá de sede). Essa água não é buscada nos poços (estações)ela deve brotar de dentro daquele que tem sua consciência impactada pela graça na vida."O caminho é na vida."


Ora, pra que serve as estações então? Uma estação é um ponto de encontro de gente transbordando de água na mesma intensidade de que se esta sedento dela. È local para lavar os pés uns dos outros. È local para se im-portar ao outro. É local para lembrar ao outro que a caminhada é dura mas que não estamos só. È para nos disciplinarmos um ao outro. Cata os "bichos" uns dos outros.Concordo com a lua Karla quando disse :
"algo me diz que ainda funciona alguma coisinha "capengando" na comunhão dos irmãos."
Como disse anteriormente, o "caminho da graça" é na vida, portanto tem muita gente (muita gente mesmo!) jorrando água por aí, mas eu pessoalmente secaria sem momentos de comunhão com outros irmãos. Pra mim, há disciplinas espirituais( e entre elas a comunhão) que são vitais para o crescimento, por isso concordo com a Lua.Não fazemos contabilidade,Não contamos ninguém mas contamos com todo mundo.


Espero Domingo que vem estarmos juntos e ouvir mais sobre a experiência de cada um neste fim de semana.


Um abraço
Carlos Clay
Caminho em Vitória-ES




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Estou com muita saudade do que aconteceu por lá (dos irmãos, das palavras ministradas, das festas, do local... puxa que local!! ah e claro, do meu MARIDO tb! rsrsrsr, e a saudade parece ainda mais latente porque não paro de ouvir Stênio Marcius, que me remete tudo que ouvi, vi e senti.Sinceramente, aproveitei bem pouco do que Caio disse (primeiro porque ele é filósofo pra cacete! rs e segundo que aquele friozinho e a vida boa que tínhamos dava um sono terrível ao anoitecer) Mas sábado eu e My love dormimos a tarde toda- pra ouvi-lo com toda atenção e ficar até as 3:30 na festa! kkkkkkkk).Diria tb como o Naor, que senti falta de algo. Pois estou a mil por hora com as coisas que o Senhor tem nos revelado acerca da Graça. O que fazer com isso tudo?? Queria respostas “pragmáticas" pra isso. Mas estou certa de que o Espírito direcionou o Caio as palavras que deveriam ser ditas.E Marcelo no sábado pela manhã disse algo (que derrepente posso até já ter ouvido, mas a forma como disse bateu forte) “O caminho da Graça, não é um caminho de reforma, mas um caminho de consciência" E aí Danilo me deu mais explicações da palavra de Marcelo para uma frustração que tenho, então Dani disse... "que quando as pessoas adquirem o entendimento da coisa", elas continuam caminhando libertas sob a Graça e felizes...com, ou sem a gente(estação Vitória), concordo, eu disse!! Mas ainda assim, algo me diz que ainda funciona alguma coisinha "capengando" na comunhão dos irmãos.Espero que realmente eles estejam caminhando felizes com Deus e com o próximo, espero que não estejam desmotivados, e sem saber o que fazerem com tudo que tem...Voltei fazia do meu egoísmo, da minha presunção... e de mais coisas que a própria Lua desconhece, mas Deus sabe.Bjo a todos!




Lua Karla.




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"Não contavam com minha astúcia!!!"Não me levem a mal, mas o que eu mais gostei do Encontro foram às festas! huahauhau...Ah, agora eu posso dizer para os meus amigos que, além de ouvir o Caio pregar pessoalmente (na pregação em que eu não dormi... rs), também tirei uma foto com ele, e tenho um livro autografado! Sou fã mesmo, não escondo! hehehe...Puxa, muito legal também estar mais tempo junto com o pessoal da Estação "Espírito Santo" (rs), Délio, Tércio, Umbelino, Nara, e Marilda, foram as pessoas que pude conhecer um pouquinho melhor (foi pouquinho mesmo, mas já é melhor do que nada! rsrs).Ah, valeu também a oportunidade de conhecer o Filipe e a Adriana, de Rezende (ou Mesquita? Sei lá... rs), que eu só conhecia pelo Orkut. Pessoas maravilhosas.Muito bacana conhecer "gente boa de Deus" de todo o Brasil.É isso aí.Abração!Graça e Amor!


DANILO LÚCIO




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O fato relevante do encontro foi o Sargento Garcia disfarçado de Zorro. Essa foto vale ouro. Por um valor simbólico de 1.000 reais, em nome da preservação do acervo histórico/hilário da estação, eu posso disponibilizar.




Para mim o encontro foi um misto de alguns sentimentos. Primeiro, depois de muitos anos voltei a participar de um encontro com irmãos. Fazia realmente muiiiiiiiiito tempo.
O local é maravilhoso, e só não pôde ser melhor aproveitado em razão da chuva e do frio. A piscina ficará para a próxima vez. Mesmo assim deu para curtir um pouco da bela natureza e estrutura.


A organização estava muito boa. Considerando as limitações de hospedagem e o valor pago, fomos muito bem atendidos, ainda que aqui e ali, alguns reclamaram de algumas coisas. Mas isso também é normal.


Quanto à comunhão com outros caminhantes, por culpa minha, acabei me relacionando pouco, pois minha prioridade era dar atenção aos meus filhos (com que não viajava fazia tempo), e a minha querida Gisela, que pela primeira vez participou de qualquer coisa do gênero. Foi bom, pois pudemos nos curtir como família, passeamos pelo Rio mostrando alguns pontos da cidade maravilhosa, e demos boas risadas.


Ficou uma pontinha de frustração, pois gostaria de ter gasto mais tempo com alguns irmãos, conversando, trocando experiências e sentindo um pouco mais a intensidade que vai em cada um no que diz respeito ao Caminho. Pouco conversei com o Brega, Marcelo e mesmo o Caio, apesar deles sempre estarem me procurando para buscar orientação... hahaha


Bom, confesso também que quanto ao conteúdo, esperava mais. Mas sei que isto é pessoal. Talvez alguns tenham saído de lá transbordando, mas eu fiquei com gosto de quero mais. Para mim ainda houve muita ênfase na denúncia a religiosidade, ao farisaísmo, a liberdade da Graça sem libertinagem, temas que precisam ser superados para continuarmos crescendo a semelhança do Mestre. Mas eu sei que estes temas não podem ser abandonados definitivamente, afinal, me conheço.


Parece que o próximo será em Porto Seguro, tomara possamos todos ir novamente, e levar o Carlos, pois não podemos perder a esperança com este irmão... kkkkkk


Naor Alves




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Olá Delio, realmente não conversamos muito, mais eu acho que ninguém conversou muito mesmo, quando não estávamos em alguma programação estávamos, tentando descansar para conseguir acompanhar a próxima, com exceção do Tércio, que tava o tempo todo em todos lugares rs, por falar nisso se tiver o contato dele me envie, por favor, mais tenho certeza que novas oportunidades para termos um momento maior de comunhão virão, um grande abraço irmão, vlw.


Iury Soares Azevedo




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Foram dias maravilhosos em que pudemos aumentar nossa convivência. Para quem não sabe o Délio deixou de ser apenas o "nosso" ´Délio, trata-se agora do "DÉLIO PÉ DE VALSA" o fenômeno das pistas de dança ele e o nosso rei do pandeiro elevaram o moral dos capixabas junto ao resto do Brasil!!! Parabéns!!!!!


Umbelino Anderson De Oliveira


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Para mim também foi muito bom, nos alegramos e nos divertimos bastante. Tivemos a oportunidade de nos relacionarmos mais de perto com alguns irmãos e isso foi muito bom. Foi bom conhecer a Marilda e ver a pessoa maravilhosa que ela é. O Tércio camarada super gente boa. A Nara uma ótima parceira de dança de salão, a Lua, Danilo, o Naor prefiro não comentar, sem falar nos demais com os quais demos boas risadas e que já fazem parte de nos há mais tempo. Fiquei devendo ao Iury, mas outras oportunidades virão.


Gostei do que ouvi e assim como o Naor vi muito a preocupação com a tal liberdade X libertinagem e o real impacto da Graça em nossas vidas (o que é bom). Mas também gostei da chamada de fé do Caio nos levando a refletir sobre João 17 e mostrando que não há nada fixo na história ao qual possamos nos apegar para dizer eu creio. Quem crê, crê somente pela fé.


Mais uma vez vi como a Graça de Deus é soberana quando, se não me falhe a memória o mentor de Salvador, mencionou o testemunho do cacique Joni, ex-Chiclete com Banana, que sofre de uma doença degenerativa dizer que não entende nada do que o Caio fala e nem das reuniões, mas que ali ele se sente amado por todos. Assim a linguagem do amor atravessa as maiores barreiras e encontra o coração do homem.


Vi também toda a dificuldade dos nossos irmãos nordestinos em levar a mensagem do Caminho em suas regiões e como têm sidos abençoados por levarem a preciosa semente. Como o irmão que ficou dois anos apenas ele e o blog e mais ninguém até que um e outro foi se achegando e hoje já são um grupo que caminha junto. Vi solidariedade sendo espalhada em amor com os menos necessitados sem espera de nada em troca. Me alegrei com o irmão que falou da restauração em seu casamento e da alegria de estar ali com a esposa e filhos. A forma como Deus tem aberto portas de graça (literalmente) para a pregação da mensagem. Ou seja, de como o Caminho em sido Graça abundante na vida de muitos, mas não sem lutas.


Não deu para guardar o nome de todo mundo, mas estivemos todos muito bem a vontade em nossos momentos de descontração. As festas estavam show de bola, muito animadas.


O Espaço Lonier é um local muito agradável e a equipe que nos atendeu eram todos muitos prestativos. Estou pensando no mergulho que não dei na piscina até agora. Mas mergulhamos em muita alegria e comunhão nestes dias.


Que venha o próximo.




Delio Visterine.


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Bem, pra mim esse encontro teve um significado todo especial... Como em todos os encontros, tivemos oportunidades maravilhosas de momentos de convivência, de aproximação e conhecimento do outro. Foi mais que especial rever velhos amigos, conhecer "de pertinho" e conviver mais tempo com os irmãos de Vitória - a Lua, o Danilo, o Délio, o Tércio, a Gisela, o Naor e os filhos, e também conhecer a Marilda, de Colatina. (Fiquei também devendo ao Yuri e Cia Ltda. de Guarapari uma atenção especial...)


Muito especial foi dividir quarto com a Lua, a Marilda e a Adriana (ela e o Filipe são de Resende, viu, Danilo!rsrs). Uma oportunidade de criar intimidade que ainda não tinha conseguido aqui, mesmo estando tão pertinho geograficamente. Nossos papos iam até quase as 3 da madrugada, de modo que pudemos conhecer um pouco das histórias de vida, as coisas em comum e o que cada um tem de único nessa incrível diversidade dos filhos do Pai. Maravilhosoooooooooooo! Afinal, o que seria desse encontro se a gente não ficasse conversando até as 3 da madruga no quarto, trocando maquiagem, bijuteria, badulaques, botas, penduricalhos, pasta de dente, grampo de cabelo e claro, aquela infalível questão feminina: "qual tá melhor, essa ou essa?" Rsrsrs. E em grupo partilhar a mesa, comer junto, dançar, tomar chuva na cabeça, corredor barulhento, martelada de chapolim, espadada de zorro, os louros de César, a capa de Batman e outros micos coletivos, rsrsrs.


Brincadeiras, à parte, o que só acontece nesses encontros é que, o que inicialmente parece essa "invasão de privacidade" torna-se uma experiência incrível de conhecer o outro, de se abrir, de se compartilhar, de se dar e receber. E esse presente-convivência proporciona um conhecimento, uma intimidade que nos aproxima, não só na caminhada com Jesus, mas principalmente no chão da vida. É gente estreitando laços com gente. Simples assim.


Só isso.
E isso tudo!
Mas esse encontro, como disse anteriormente, teve um significado todo especial pra mim. Foi um marco na minha caminhada, na simplicidade do caminho como ele deve ser. Quem esteve lá na hora da ceia pode compartilhar conosco o meu batismo junto com os irmãos. Nada premeditado, só uma voz aqui dentro chamando pra partilhar em público o que transboradava dentro de mim. Batismo não na presunção de ser "uma eleita", mas na simplicidade de ser amada, filha do Amor, que nada nos pede a não ser que sejamos nós mesmos Nele. Naquele que sabe que pouco mais podemos oferecer e que mesmo assim nos ama.


Agradeço a Deus pela oportunidade de estar com os irmãos, de sentir o presente da natureza daquelas montanhas verdes, da chuva gelada, do cheiro de mata em pleno Rio de Janeiro e do carinho dos irmãos de Mesquita que se esperaram para nos receber com todo carinho e atenção nos mínimos detalhes (quem já organizou algum encontro sabe como é).


Agradeço por ouvir e sentir a palavra do Caio, onde a aparente recorrência dos assuntos revela um mundo de significados que vão sendo digeridos e aplicados na vida, com o tempo. Onde a semente é lançada, as palavras reverberam, mas fichas vão caindo ao longo da nossa caminhada diária. A "boa culpa" que transforma e renova ao invés de imobilizar, por exemplo, valeu, por si só, todo o encontro. É como o Caio mesmo diz: " Oro não pelo que falei, mas pelo que você ouviu de tudo o que falei nessa mensagem." Pra mim particularmente é sempre oportunidade de reflexão e auto-avaliação que alimentam a caminhada e direcionam novos passos.


Fui pro encontro de alma aberta, sem nenhuma expectativa especial a não sem um encontro de gente de Deus, com gente e com Deus. E assim foi...


O mais é indescritível. Fica gravado, além da materialidade congelante das fotos, na mente, no coração e no convite pra fazermos mais e melhor de nós mesmos.
Só isso...
E isso tudo!


Um beijo grande, cheio de saudades!


Nara.

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